Defesa na Execução Fiscal

Na execução fiscal, a defesa técnica qualificada é a linha que separa o prejuízo da preservação

Mas o que é Execução Fiscal? A execução fiscal é um procedimento jurídico utilizado pelo Estado para cobrar judicialmente dívidas fiscais não pagas, como impostos, taxas e contribuições. Quando um contribuinte (pessoa física ou pessoa jurídica) deixa de pagar um débito fiscal, o governo pode iniciar o processo de execução fiscal para cobrar essa dívida. Esse processo envolve a cobrança judicial da dívida, com a possibilidade de penhora de bens e execução de garantias para assegurar o pagamento do débito. Em resumo, a execução fiscal é o meio pelo qual o Estado busca o pagamento de valores devidos pela parte devedora em relação a obrigações fiscais.

Ao receber uma citação de execução!

Como proceder para realizar a defesa de execução fiscal? Confira nesses três passos dicas para uma melhor solução!

2º. Verificação da Legalidade e da Constitucionalidade da Cobrança

Com base no material analisado, o advogado avalia se houve desrespeito a princípios constitucionais, como legalidade, anterioridade, tipicidade e capacidade contributiva. Muitas execuções são fundamentadas em normas ou interpretações que já foram julgadas inconstitucionais pelos tribunais, o que pode levar à extinção da cobrança.

1º. Análise do Auto de Infração e da Imposição de Multa

O primeiro passo é examinar detalhadamente o auto de infração e a notificação da multa imposta, verificando a regularidade formal do lançamento tributário, os fundamentos legais utilizados e a compatibilidade com a situação fática. Em seguida, é imprescindível confrontar essas informações com os documentos contábeis e fiscais da empresa, a fim de identificar eventuais inconsistências, duplicidades ou vícios de origem..

3º. Construção da Estratégia de Defesa e Busca de Provas Técnicas

Com os vícios identificados, parte-se para a formulação de uma defesa robusta, baseada em argumentos jurídicos e provas técnicas, incluindo laudos periciais, pareceres contábeis e documentos fiscais. O objetivo é atuar de forma estratégica e combativa, impugnando a cobrança indevida e requerendo, quando cabível, a anulação total ou parcial da execução fiscal, bem como a responsabilização por eventuais abusos do Fisco.

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Paralisação do processo

Paralisação do processo

Ao iniciar sua defesa, o seu processo será paralisado até a decisão de sua defesa, e consequentemente se evita a penhora de bens ou a negativação do nome até o julgamento. Ressaltamos ainda que em muitos casos, ocorre o cancelamento da dívida por inteiro pois pode haver vícios ou é indevida..

Tempo para se reestruturar

Em determinadas situações, o pagamento dos valores exigidos na execução fiscal pode ser inevitável. No entanto, uma defesa bem estruturada permite à empresa ganhar o tempo necessário para reorganizar-se financeiramente, viabilizando a quitação dos débitos com melhores condições — seja por meio de parcelamentos, descontos ou outras formas de negociação previstas em lei.

Execução Fiscal e Responsabilidade Penal: O Parcelamento é Suficiente?

É fundamental compreender que o parcelamento de débitos tributários, embora possa suspender a exigibilidade do crédito fiscal e os efeitos da execução, não necessariamente impede o prosseguimento de uma ação penal quando há indícios de crime contra a ordem tributária. Em casos nos quais o Fisco entende que houve conduta dolosa — como fraude, sonegação ou omissão intencional de receitas — o parcelamento não tem o condão automático de barrar a denúncia criminal. Por outro lado, quando o parcelamento é efetuado antes do recebimento da denúncia, a jurisprudência majoritária admite a suspensão da ação penal, reconhecendo o interesse do contribuinte em regularizar sua situação fiscal. Já quando o parcelamento ocorre após o recebimento da denúncia, ele não impede o andamento da ação penal, embora possa ser considerado como atenuante em eventual condenação. Assim, a atuação estratégica e tempestiva de uma defesa técnica especializada é essencial para proteger os direitos do contribuinte e conduzir a melhor solução tanto na esfera fiscal quanto na penal.

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